Em um dia glacial de junho ela dançava quente e girava aqueles calores nunca conhecidos pelos amores, guardava no corpo a quentura do instante que dura enquanto se degusta as delícias mais secretas do coração.
Luminâncias
No deserto de luz as vidas buscavam sentido com um ritmo autômato, dispensavam os roteiros sem limite do coração para perseguirem os conceitos que as tornassem seguras com as palavras que aprisionam o pensamento e reiteram a aparência emancipada que se ostenta no script grafado sob o título de liberdade.
Distrair
Era preciso representar para brincar com as ferramentas da alegria, brilhar os olhos e exibir um sorriso endurecido que pudesse aparentar satisfação com o viver entre aqueles deleites terrenos legendados como coisas do outro mundo. Era preciso não ser, experimentar a existência do modo como não se é sob o risco de ser e não encontrar nada lá.
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