Alçado ao céu para os dias que correm, o marco do tempo no espaço cria o lugar que guarda a lembrança, é espelho da memória, da cronologia presente e inevitável do vivido.
Em um espaço da manhã da cidade, é verdade, a cor trepa com a luz e elas ficam fornicando até o sol a pino declarar que agora é diferente, que podem parar com aquilo.
Dos estados do país, talvez Minas Gerais seja o que melhor simboliza a aspiração não concretizada da nação tupiniquim. Entre o norte e o sul, onde tudo é meio assim, meio rural, outro tanto urbano, com uma pedra no meio do caminho, no meio de montanhas, meio perto do litoral, alguns habitantes exibem com soberba o que chamam de mineiridade, essa fábula do meio termo, do que não é bom, não é mau, apenas mineiro.